quinta-feira, 4 de junho de 2020

Da nudez da alma ao amor.

Grupo Maria de Nazaré III, 04/06/2020

Como aprender a amar meu irmão se tenho medo, receio em fazê-lo? Como enfrentar o desconhecido se temo esse mergulho?  Se há temor em me expor, em soltar as amarras que me limitam? Se temo ver a mim mesmo(a) sem o consentimento da razão?

Se fugimos ao precisarmos nos deparar com nossas vulnerabilidades e, em nome de uma não exposição deixamos de lado o mergulho, perderemos a oportunidade de fazermos deste, um encontro que marcará a nossa vida e de começarmos a descobrir que o que há de mais belo em nós é o que tanto receamos esconder.

É a nudez da alma que nos define: nossa autenticidade. Nossa essência se revela e é ela que nos faz sermos especiais. A luz aflora, expande e por ser luz atrai outros em sua direção que, também, desejam reter um pouco da mesma e o milagre acontece em uma explosão de alegria e cor.

É o amor!  Ah, o amor!  Falamos tanto nele, o poetizamos e o tememos. Por isso existe o convite desse Pai misericordioso que, ainda, não O compreendemos bem, de amarmos uns aos outros.

Quando a libertação se der, não falo de algo que seja concreto ou palpável; nem de algo mensurável fisicamente; enfim, você descobrirá o sentido não pejorativo ou vulgar. Mas, o transcendente que dizia Francisco de Assis: “É dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que vivemos a vida eterna.”


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