Grupo Mediúnico Maria de Nazaré III
Passe de Tratamento Desobsessivo – 12/09/2019
Meus amigos, estou hoje aqui para contar-lhes um
pouco da minha história.
Sempre
fui uma pessoa pacífica, tranquila e tentava agradar a todos à minha volta, mas
não tinha amor, amor por mim mesmo.
Esse
foi o eu erro, querer dar aos outros o que eu não tinha por mim e dentro de
mim.
Não
adianta, meus amigos, tentar fazer os outros felizes e amar a outro sem se
amar.
Não
que os esforços sejam falsos e poucos, mas só se pode dar aquilo que se tem. Se
não, estamos fadados ao fracasso.
Fracasso
na busca da felicidade, do amor, da caridade e assim nos encontramos na angústia
e na solidão.
O
amor, esse sentimento tão edificante, deve surgir de dentro de nós para fora e
não o contrário.
Para
que tenhamos amor em nossa vida precisamos entranhá-lo dentro de nós, precisamos
nos amar.
Falo
de autoamor, amor próprio, se conhecer e se valorizar como pessoa, como homem/mulher,
pai/mãe, filho/filha, avó/avô, ou seja, como Espírito e filho de um único Deus.
Jesus
nos ensinou “ame ao próximo como a ti mesmo”. Amar a ti mesmo primeiro não é
egoísmo, é aprender a se conhecer, é se valorizar e respeitar, é ter caridade,
compaixão e perdão consigo mesmo, é saber seus limites, é saber aquilo que se pode
ou não fazer por si ou pelo outro.
E
quando esse amor por si estiver sólido poderemos amar ao outro com toda plenitude
e merecimento que se deseja.
O
amor não se limita à vontade, ele é a resignação, a abnegação, a negação; ele é
a doação, doação de si mesmo, então, para amar a si mesmo se doe, doe o seu
tempo, seus pensamentos para o seu autoconhecimento e assim o amor, ao autoamor
surgirá.
Estou
aprendendo a me amar, me perdoando, me aceitando e me fortalecendo, não é fácil,
mas é libertador, meus amigos.
Se
amem, esse é o conselho de um amigo que os quer muito bem.
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