Grupo Mediúnico
Maria de Nazaré III
Passe de Tratamento Desobsessivo – 14/11/2019
Meu irmão, por que te
acrisolas nas tuas dores?
Quando nos entregamos à pouca movimentação ou à inércia, deixamos consequentemente a nossa progressão.
Quando assim te sentires, utiliza da poderosa ferramenta que é o exercício da caridade.
Quando nos entregamos à pouca movimentação ou à inércia, deixamos consequentemente a nossa progressão.
Quando assim te sentires, utiliza da poderosa ferramenta que é o exercício da caridade.
Caridade é amor em
ação e movimento.
O movimento é a ordem geral no Universo e é por seu meio que tudo se constrói. É dinâmico, é benfazejo.
O movimento é a ordem geral no Universo e é por seu meio que tudo se constrói. É dinâmico, é benfazejo.
Portanto, se te
encontras naqueles dias de propensa inércia, desperte! Precisamos mesmo ter iniciativa e começar a caminhada, apesar
de nossas dores. E, logo logo, a percepção delas se modificam. Passamos a enxergá-las
não como medidas punitivas de um Pai austero. Mas como oportunidades de
aprendizado que nos são ofertadas por um Pai misericordioso que muito nos ama.
Há muitas dores; e muitas
lágrimas a serem secadas.
“A beneficência, meus amigos, vos dará neste mundo os gozos mais
puros e mais doces, as alegrias do coração, que não são perturbadas nem pelos
remorsos, nem pela indiferença. Oh!, pudésseis compreender tudo o que encerra
de grande e de agradável a generosidade das belas almas, esse sentimento que
faz que se olhe aos outros com o mesmo olhar voltado para si mesmo, e que se
desvista com alegria para vestir a um irmão!
Pudésseis, meus amigos, ter apenas a doce preocupação de fazer aos outros felizes! Quais as festas mundanas que se pode comparar a essas festas jubilosas, quando, representantes da Divindade, levais a alegria a essas pobres famílias, que da vida só conhecem as vicissitudes e as amarguras; quando vedes esses rostos macilentos brilharem subitamente de esperança, desprovidos de pão, esses infelizes e seus filhos, ignorando que viver é sofrer, gritavam, choravam e repetiam estas palavras, que, como finos punhais, penetravam o coração materno: “Tenho fome!” Oh!, compreendei quanto são deliciosas as impressões daquele que vê renascer a alegria onde, momentos antes, só havia desespero! Compreendei quais são as vossas obrigações para com os vossos irmãos! Ide, ide ao encontro do infortúnio, ao socorro das misérias ocultas, sobretudo, que são as mais dolorosas. Ide, meus bem-amados, e lembrai-vos destas palavras do Salvador: “Quando vestirdes a um destes pequeninos, pensai que é a mim que o fazeis!”
Pudésseis, meus amigos, ter apenas a doce preocupação de fazer aos outros felizes! Quais as festas mundanas que se pode comparar a essas festas jubilosas, quando, representantes da Divindade, levais a alegria a essas pobres famílias, que da vida só conhecem as vicissitudes e as amarguras; quando vedes esses rostos macilentos brilharem subitamente de esperança, desprovidos de pão, esses infelizes e seus filhos, ignorando que viver é sofrer, gritavam, choravam e repetiam estas palavras, que, como finos punhais, penetravam o coração materno: “Tenho fome!” Oh!, compreendei quanto são deliciosas as impressões daquele que vê renascer a alegria onde, momentos antes, só havia desespero! Compreendei quais são as vossas obrigações para com os vossos irmãos! Ide, ide ao encontro do infortúnio, ao socorro das misérias ocultas, sobretudo, que são as mais dolorosas. Ide, meus bem-amados, e lembrai-vos destas palavras do Salvador: “Quando vestirdes a um destes pequeninos, pensai que é a mim que o fazeis!”
Caridade!
Palavra sublime, que resume todas as virtudes, és tu que deves conduzir os
povos à felicidade. Ao praticar-te, eles estarão semeando infinitas alegrias
para o próprio futuro, e durante o seu exílio na Terra, serás para eles a
consolação, o antegozo das alegrias que mais tarde desfrutarão, quando todos
reunidos se abraçarem, no seio do Deus de amor. Foste tu, virtude divina, que
me proporcionaste os únicos momentos de felicidade que gozei na Terra. Possam
os meus irmãos encarnados crer na voz do amigo que lhes fala e lhes diz: É na
caridade que deveis procurar a paz do coração, o contentamento da alma, o
remédio para as aflições da vida. Oh!, quando estiverdes a ponto de acusar a
Deus, lançai um olhar para baixo, e vereis quantas misérias a aliviar, quantas
pobres crianças sem família; quantos velhos sem uma só mão amiga para os
socorrer e fechar-lhes os olhos na hora da morte! Quanto bem a fazer! Oh!, não
reclameis, antes agradecei a Deus, e prodigalizai a mancheias a vossa simpatia,
o vosso amor, o vosso dinheiro, a todos os que, deserdados dos bens deste
mundo, definham no sofrimento e na solidão. Colhereis neste mundo alegrias bem
suaves, e mais tarde… somente Deus o sabe!”
Adolfo, bispo de Argel.
Bordeaux, 1861. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Cap. 13: Não saiba a vossa mão esquerda o que dá a vossa mão
direita.
Item 12.
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